Sinopse:
Com o aprofundamento cada vez mais denso da sociedade, a tecnologia e a forma como a sociedade se entrelaça com o consumo modificaram drasticamente o consumo de uma sociedade, a ponto de quase não mais conseguirmos identificar o que é e o que não é consumo. Dessa maneira, tais avanços tecnológicos criaram novas formas de publicidade, em especial, pelo desenvolvimento do neuromarketing, que nada mais é do que técnicas e estratégias de venda e de anúncios aliados a estudos sobre o comportamento humano, a fim de tornar a publicidade mais atraente e persuasiva. E esse novo impulso tecnológico resultou numa nova constatação, qual seja, de que o consumo atual dita comportamento, altera a manipulação da emoção e de conceitos subjetivos, tais como a felicidade, característicos de uma ‘sociedade de consumo’ afirmada por Bauman. E, atento a essas mudanças, o próprio mercado observou que as crianças são grandes influenciadores no consumo familiar. E assim, surgindo a noção de consumidor infantil e para tanto, diante dos meios tecnológicos em decorrência do surgimento da Internet nos anos 1990 e da criação e do desenvolvimento das redes sociais por volta dos anos 2000, a publicidade passou a ser direcionada ao público infantil principalmente nos meios digitais, não só como expectadores, mas como membros atuantes, pois crianças interagem instantaneamente com o que está sendo anunciado. A publicidade infantil tornou-se um ponto de discussão social e mundial quanto a sua possibilidade ou não de realização. E, em nossa legislação atual, tanto o Código de Defesa do Consumidor, o Estatuto da Criança e do Adolescente, as Resoluções do Conanda e organizações como o Instituto Alana afirmam que à publicidade infantil deve ser proibida e coloca em risco o sadio desenvolvimento infantil. Logo, a temática deste trabalho visa discutir os riscos da publicidade na forma como é realizada e buscar um diálogo de como essa publicidade poderia ser realizada em respeito aos direitos das crianças e a um sadio desenvolvimento, desde sua feitura e regulamentação, considerando-se a possibilidade de que, num futuro próximo, ela possa contribuir para a formação de futuros consumidores conscientes e responsáveis quanto às relações de consumo, propiciando, assim, uma ferramenta de concretização de desenvolvimento sustentável. Adotou-se na pesquisa a metodologia referencial bibliográfica, utilizando-se de livros, artigos científicos e a legislação brasileira a respeito do tema ora estudado.
Palavras-chave: Publicidade Infantil. Consumo. Internet.
Características:
Título: PUBLICIDADE INFANTIL NA INTERNET
Autor: Márcio Magliano Barbosa
Editora Norat
1ª edição
Publicação: 21 de agosto de 2022
Categoria: Jurídico
197 páginas
ISBN Livro físico 978-65-86183-08-5
ISBN Livro digital 978-65-86183-09-2
Formatos disponíveis: Físico e Digital
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